domingo, 7 de novembro de 2010

"Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo."





Atualmente venho pensando em uma relação muito "valorizada" pelas pessoas de todo mundo, a amizade. Tento entender o motivo da existência de tal relação, e cheguei a uma conclusão sociológica: “o ser humano não consegue viver sozinho”. Realmente, todo ser humano possui a necessidade de criar laços afetivos com alguém com quem possa compartilhar seus sentimentos, segredos, pensamentos e medos, e assim aliviar suas próprias dores. O difícil nessa relação é encontrar amigos de verdade, que confiem em você de olhos vendados, que sejam fieis a sua amizade, que respeitem seus pensamentos e defeitos, que saibam reconhecer suas qualidades, e mesmo em tempos ruins, não te abandone. Porém em uma realidade como a nossa existem pessoas que sabem muito bem como se "fantasiar" desses tipos de amigos, e assim, por puro interesse, nos usam e  depois descartam quando já nos tornamos inúteis para suas ambições. A única forma de conseguirmos distinguir esse dois tipos de amigos é quando passamos por  momentos de desgraça, onde muitos te abandonarão (esses serão os amigos de mentira) e poucos darão a cara à tapa por você (esses serão os seus amigos de verdade). Mas isso não quer dizer que nunca ocorrerá brigas, desentendimentos e discussões entre amigos de verdade, pois nem tudo é perfeito, sendo assim que  "o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos”. Mas o essencial em uma verdadeira amizade é saber “cultivar” um amigo, pois “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tu cativas”.

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